Um pouco da história de Bassano Del Grappa
(fonte:http://parlandoditalia.blogspot.com.br/2011/07/bassano-del-grappa.html)
Bassano del Grappa
Bassano del Grappa é uma cidadezinha medieval localizada na base do Monte Grappa, no Vêneto. É conhecida sobretudo por sua ponte de madeira, a Ponte Vecchio ou Ponte degli Alpini. Os Alpinos são grupos de soldadosespecializados em ação de montanha, utilizando equipamentos de montanhismo além do habitual equipamento de combate. Antigamente seus soldados utilizavam esquis para um deslocamento mais eficaz e mulas para o transporte de material bélico.
A importância dos Alpinos na história militar da Itália se destaca pelas batalhas travadas nos Alpes italianos, particularmente nas fronteiras com a Áustria e a França. A ação dos Alpinos durante a I Guerra impediu o avanço doImpério Austro-Húngaro na península itálica e na 2a. Guerra serviu como apoio na invasão da França. Ao longo dos anos ocorreram também ações desse grupo de militares na Líbia e Etiópia. Atualmente existem divisões de Alpinos em combate no Afeganistão.
A insígnia dos Alpini pode ser vista por toda Bassano del Grappa e nas lojas de lembranças. Inclusive há um Museu em homenagem aos soldados Alpini, que reconstruiram a ponte. O museu contém fotografias e relíquias de váriascampanhas militares, mas principalmente da 1a. Guerra Mundial quando lutaram no Monte Grappa. Há também os registros do horror de 1944, quando os alemães penduraram 31 guerrilheiros da resistência italiana em árvores. Apanorâmica Viale dei Martiri é dedicada a esses homens.
Uma das mais belas vistas da ponte é de uma pequena varanda na entrada do Museo della Ceramica no Palazzo Sturm, que contém exposições de cerâmica e porcelana faiança local. Pela Torre Civica na Piazza Garibaldi, tem-se uma bela vista. Um edifício do século 15 tem um grande relógio em sua fachada, que data de 1430 e embora os afrescos externos estejam se perdendo, ainda apresenta uma pintura de São Cristóvão feita por Francesco Bassano.
O centro da cidade tem ruas e praças atraentes com muitas lojas, cafés e igrejas. Existem vários pontos para relaxar, especialmente às margens do Rio Brenta. Os jardins botânicos de Bassano, foram criados por um entusiasta local em um parque público e no topo da colina, estão o Castello degli Ezzelini e a Catedral di Santa Maria in Colle.
O Museo Civico da cidade está situado no antigo convento ao lado da igreja de San Francesco. Há obras de muitos artistas mas a atração principal do museu está no andar de cima, uma espaçosa galeria de arte da família Bassano, incluindo um salão dedicado ao seu mais famoso representante: Jacopo Bassano, com muitas obras reunidas de igrejas locais e edifícios.
O produto mais famoso de Bassano é a Grappa, por isso é chamada de Bassano del Grappa. O licor de fogo, que vem em muitas variedades, é feito de sobras do processo de vinificação. Ela pode ser encontrada toda a Itália, mas esta área éparticularmente conhecida por sua grappa especial. Um histórico de destilarias de Bassano tem um pequeno museu - o Museo della Grappa - onde se pode ver como é preparada e também degustar. Também é a região famosa por seus aspargos brancos.
A importância dos Alpinos na história militar da Itália se destaca pelas batalhas travadas nos Alpes italianos, particularmente nas fronteiras com a Áustria e a França. A ação dos Alpinos durante a I Guerra impediu o avanço doImpério Austro-Húngaro na península itálica e na 2a. Guerra serviu como apoio na invasão da França. Ao longo dos anos ocorreram também ações desse grupo de militares na Líbia e Etiópia. Atualmente existem divisões de Alpinos em combate no Afeganistão.
A insígnia dos Alpini pode ser vista por toda Bassano del Grappa e nas lojas de lembranças. Inclusive há um Museu em homenagem aos soldados Alpini, que reconstruiram a ponte. O museu contém fotografias e relíquias de váriascampanhas militares, mas principalmente da 1a. Guerra Mundial quando lutaram no Monte Grappa. Há também os registros do horror de 1944, quando os alemães penduraram 31 guerrilheiros da resistência italiana em árvores. Apanorâmica Viale dei Martiri é dedicada a esses homens.
Uma das mais belas vistas da ponte é de uma pequena varanda na entrada do Museo della Ceramica no Palazzo Sturm, que contém exposições de cerâmica e porcelana faiança local. Pela Torre Civica na Piazza Garibaldi, tem-se uma bela vista. Um edifício do século 15 tem um grande relógio em sua fachada, que data de 1430 e embora os afrescos externos estejam se perdendo, ainda apresenta uma pintura de São Cristóvão feita por Francesco Bassano.
O centro da cidade tem ruas e praças atraentes com muitas lojas, cafés e igrejas. Existem vários pontos para relaxar, especialmente às margens do Rio Brenta. Os jardins botânicos de Bassano, foram criados por um entusiasta local em um parque público e no topo da colina, estão o Castello degli Ezzelini e a Catedral di Santa Maria in Colle.
O Museo Civico da cidade está situado no antigo convento ao lado da igreja de San Francesco. Há obras de muitos artistas mas a atração principal do museu está no andar de cima, uma espaçosa galeria de arte da família Bassano, incluindo um salão dedicado ao seu mais famoso representante: Jacopo Bassano, com muitas obras reunidas de igrejas locais e edifícios.
O produto mais famoso de Bassano é a Grappa, por isso é chamada de Bassano del Grappa. O licor de fogo, que vem em muitas variedades, é feito de sobras do processo de vinificação. Ela pode ser encontrada toda a Itália, mas esta área éparticularmente conhecida por sua grappa especial. Um histórico de destilarias de Bassano tem um pequeno museu - o Museo della Grappa - onde se pode ver como é preparada e também degustar. Também é a região famosa por seus aspargos brancos.
Fotos do trecho:
Visita a universidade do Vinho no distrito de San Michele em Trento, um pouco da história e ligação com Santa Catarina, na reportagem abaixo:
Fonte: http://www.aondecomerebeber.com.br/3/post/2013/06/vincola-san-michele-de-trento-na-itlia-a-rodeio-sc-fui-conhecer-seus-maravilhosos-vinhos-ao-vivo-a-cores-e-sabores1.html
Bom, além de cultivar arroz e bananas, surgiu na cidade uma vinícola que após três anos de estudos de dois grupos de jovens de origem italiana de Rodeio, ficaram em um curso(1988~1990) na Itália no antigo Castelo SAN MICHELE de Trento, onde aprenderam sobre praticas enológicas e especialização em vitivinicultura, em 21 de Janeiro de 1992 no (RS) com ajuda do Prof. Maule(Professor do instituto Agrário de San Michele na Itália) e Adolfo Alberto Lona(Ex-Diretor da Martini Rossi de Garibaldi-RS) compraram primeiro lote de uvas e em 22 de janeiro 1992 vinificaram o primeiro o Riesling. Logo após lançaram três vinhos da linha Ritratto que foram Branco Seco Riesing, Tinto seco Carbernet Sauvignon e o Moscato que passou para branco suave. Logo vieram outros rótulos, hoje são mais de 14 entre vinhos e espumantes.
Atualmente a empresa está no comando de Marcelo Luiz Sardagna e Silnei Alberto Furlani, onde tive uma agradável entrevista, um bate papo muito legal com Silnei A. Furlani. 
Marcelo Luiz Sardagna e Silnei Alberto Furlani.
Muito do curioso ja fui perguntando sobre duas garrafas o Ritratto e a Torre di Luna de onde veio tal inspiração sobre esse rótulos com Pinturas ?
Como fazer vinhos sem ter o próprio parreiral?
Já estamos há 21 anos com parceria com um produtor em Farropinha(RS) e com fornecedores/produtores de uvas e na serra catarinenses desde 2006 (Urubici e Bom Retiro), e experimentos em Rodeio(SC). Temos também muitas pesquisas em parceria com instituto San Michele, Epagri e Universidade Federal. 
Vinhos Top da San Michele: Esquerda o Riserva Cabernet Sauvignon - Centro Maso Alto que é feito com tres uvas Sangiovese, Merlot e Cabernet Sauvignon e a Direita Tridentum que é feito com a uva Teroldego.
Poderia falar mais sobre essas pesquisas ? já estão colhendo resultados ?
Estamos testando variedades viníferas para rodeio, em pouco tempo teremos uma vinífera vencedora para produzirmos um bom espumante com uvas produzidas no município, temos parcerias com produtores na Serra Catarinense com altitudes de 1.000 a 1200 mt, em Bom Retiro e Urubici juntamento com Universidade Federal, Epagri e a ajuda da província autônoma de Trento. Conseguimos com o instituto da SAN MICHELE na província de Trento, eles fizeram um projeto onde foram testados 30 variedades em 5 pontos na serra catarinense, foi no: campo experimental da Epagri de São Joaquim, campo experimental da Epagri de Campos novos, campo experimental da Epagri de Videira e produtor da Serra de Marari(Tangará, perto de Videira) e também no município de Água Doce com outro produtor. Nesse campos experimentais foram colocados muitas variedade e são feitos acompanhamentos de degustação, todo ano vem dois pesquisadores de instituto SAN MICHELE e convidados, ai degustamos estes produtos juntos(30 pessoas entre Faculdade federal, Epagri , Pesquisadores, técnicos da área e produtores), foram selecionadas 6(seis) variedades e tem uma variedade que se destacou que se chama REBO que é um cruzamento de Teroldego com Merlot. REBO foi um pesquisador que fez este cruzamento em 1932 no instituto agrário SAN MICHELE, abandonou o projeto porque na época não queriam vinhos muitos frutados e hoje é um vinho muito procurado, e num futuro próximo estaremos vinificando o REBO em Rodeio,SC. 
Foto dentro da loja da San Michele em Rodeio. Vendem a consumidor final atendem todos os dias inclusive finais de semanas.
Vinho Nacional é considerado ruim ainda, porque essa fama? porque os vinhos importados ainda enchem as prateleiras dos mercados ?
Grande problema do vinho Brasileiro é alta carga tributaria que acaba encarecendo o vinho, o que dificulta são os impostos em tudo, por exemplo, por que o vinho do Chile e Argentina é tão agressivo eles pagam a garrafa muito menos que nos, o rotulo, uma rolha muito menos que nós a carga tributaria menor não só do liquido, entram também com facilidade por não ter barreiras, apesar de que nos últimos tempos o vinho importando teve seus reajustes, facilitando um pouco mais. O vinho Brasileiro ficou com fama de ruim porque tínhamos, por exemplo, um Cabernet Sauvignon que não tinha cor, não tinha estrutura, mas era o problema da variedade as vinícolas já tinham tecnologia de vinificação, mas faltava matéria prima, somente a partir de 1995, abriram as portas para importação aonde vieram mudas novas da França, Itália, clones novos e apartir de 1995,96 começou a melhorar.
Qual seu melhor vinho ? Qual o Top da San Michele?
Nosso melhores vinhos considero, as nossas pequenas produções, que temos riserva Cabernet Sauvignon que é muito bom, uvas da serra catarinense, temos o Maso Alto(*) que é um vinho assemblage, com uvas Sangiovese, Merlot e Cabernet Sauvignon, um vinho muito interessante quem prova tá gostando muito e temos também o Tridentumcom uva Teroldego que é a principal variedade do vinho trentino, todos passam por barricas de carvalho e temos outros também... (*) Na toscana é muito comum encontrarmos os famosos vinhos super toscano que são elaborados com uvas Sangiovese, Merlot e Cabernet Sauvignon.
Pretende lançar novos vinhos? Tem algum que poderíamos anunciar com exclusividade?
Sim, lançamos vinhos novos todo ano, já estamos vinificando a uva Nebbiolo, eu considero o melhor vinho da Itália o Barolo e esse são feito com uvas Nebbiolo e vamos lançar ano que vem na Festa Itália, vai ser o melhor vinho, vamos ser o primeiro a lançar no Brasil.
A SAN MICHELE em números ? Produção ? Garrafas ? Litros ?
Nossa ideia é as pequenas produções, não dá volume e tem valor agregado que reflete no faturamento, vamos também dar mais atenção aos espumantes estamos em teste e breve novidades. Temos um preço justo, está terminando a época de pagar muito para beber uma garrafa de um bom vinho todos os vinhos da SAN MICHELE vale o que se paga, atualmente produzimos 150 mil litros/ano que dá em torno de 200 mil garrafas. Nossa atuação ainda é pequena, entramos a pouco tempo em Florianópolis e Joinville, atendemos até Rio do Sul, estamos ganhando mercado e podemos crescer muito ainda. Estamos também com trabalho paralelo estamos introduzindo uma distribuidora, agora não vendemos só vinhos, temos azeites, cervejas especiais, queijos finos e especiarias para cozinha, com isso aumentamos o numero de visitas ao nossos clientes que antes era mensal e agora semanal.
A convite de Silnei, fui conhecer alguns dos processo de produção dos espumantes e vinhos, no qual pacientemente explicava o método champenoise realizando a segunda fermentação na própria garrafa para produção dos espumantes.
Foi agradável e instruída tarde com o Silnei, onde nas considerações finais me revelou mais sobre futuros projetos, com preocupação no turismo e a estética da vinícola com desejos de criar um portal que como disse devagar chegaremos lá.
Sempre que viajamos, conhecer e visitar lugares pitorescos, comer e beber, é um dos benefícios mais apreciados pelas pessoas, seja lá qual for o seu tipo de passeio/turismo que pratique ou rural, ou cultural, ou aventura, ou religioso, Vinícola San Michele em Rodeio,SC é um destes lugares que você tem que visitar. |
Visita a universidade:
